segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mais Recentes

A primeira reunião de 2011 da Rede Social foi dia 15/02/11, nas dependências do Senac Itaquera.

Presença
Cássia – PAF da Fundação Comunidade da Graça
Roberto, Sandra e Raquel – Casa do Cristo Redentor
Maria Alice – SEBRAE SP
SAE - Madalena
Willians – ABC Dinda
Irmã Sônia - CCA Sta. Marcelina
Rita – SENAC
Rosa – CEU Azul da Cor do Mar
Nilton - Gabinete Vereador Adolfo Quintas
Adriana – Obra Social Dom Bosco
Kelly – Professora Senac ITQ
Lourdes – Agente de Desenvolvimento Local
Gilson – Fala Negão 
Pauta
Apresentação dos presentes.
Leitura do texto Redes Sociais – WWF Brasil – Cássio Martinho
Alinhar Ações para 1º e 2º semestre/2011
Expectativas e Parcerias para 2011
Conclusão do exercício de Missão e Visão da Rede Social

Principais tópicos discutidos
Andre Policeno, técnico responsável pelo Programa Rede Social no Senac Itaquera abriu a 1ª reunião do ano, deu as boas vindas e informou que teremos algumas ações para alinhar parcerias e fortalecer a Rede Social.
Recebemos novos integrantes na reunião de hoje: 3 representantes da Casa do Cristo Redentor, coordenadora do  CCA Sta. Marcelina, coordenadora do CEU Azul da Cor do Mar, assessor de Gabinete de vereador, professora do Senac, gerente do Sebrae.
Realizamos a leitura em grupo do texto sugerido pela mediadora e conversamos sobre o conceito de Rede Social, pois recebemos vários integrantes novos.
Willians explicou a criação e funcionamento da Loja de Solidariedade. Sugestão de buscarmos informações de exposição para a Feira de Artesanato no Extra e Carrefour.
Ações para : 1º semestre: Feira de Artesanato Solidário – Unicastelo – 1ª semana de maio, aberta à todos que quiserem expor, não é necessário ser artesão da Loja de Solidariedade, visando o Dia das Mães e o Dia da Mulher.Willians fará contato com a Universidade e discutiremos as ações de cada um para a realização do evento.
Realizamos um exercício de brainstorming com os presentes, onde cada um citou uma expectativa e sugeriu um parceiro que gostaria que participasse da Rede Social.
Resultado: expectativas – crescimento, tratar 1 tema durante o ano e replicar (a exemplo da UNICEF e Campanha da Fraternidade), comunicação, inclusão, qualificação, aprendizagem, ampliar oferta, estreitar parcerias, incentivar mais parcerias entre o próprio grupo, criar espaço para discussão de temas atuais, fortalecimento e ampliar a visão.
                     parcerias – escolas públicas da região, AIRI, CDLI, Faculdades, SESC, Subprefeitura de Itaquera, professores de artesanato, CONSEG, SENAI, CRAS, UBS, Centro de Cidadania da Mulher, Saúde da Família, Imprensa Local, PM, GCM, CDLI, Fórum Desenvolvimento Zona Leste, Consulado da Mulher, ETEC, Shopping Itaquera, Corpo de Bombeiros e Hospital Santa Marcelina.
Conclusão do exercício de Missão e Visão. Rita mediou a conclusão do exercício que foi iniciado há 3 meses, o grupo teve participação ativa e o resultado foi muito positivo.Após a reunião o técnico Andre sugeriu acrescentarmos um detalhe, portanto será enviado e-mail à todos para aprovação.
MISSÃO REDE SOCIAL ITAQUERA: Fortalecer a articulação de Itaquera e região e ser reconhecida por suas ações de protagonismo para o desenvolvimento local.
VISÃO DA REDE SOCIAL ITAQUERA: Até 2020, ser agente catalisador da qualidade de vida de Itaquera e região, assim como auxiliar na manutenção das conquistas. 
Deliberações
Rita se empenhará em realizar as parcerias sugeridas no decorrer no ano e entrará em contato com o marketing dos supermercados citados para realização da Feira de Artesanato.
Willians marcará reunião com a Unicastelo para alinhar a Feira de Artesanato.
Gilson trará  temas para tratarmos nas reuniões durante o ano e replicarmos.
A Missão foi aprovada e a Visão será enviada ao grupo.
 Informes
  • Curso Programa Educar Bovespa Master – Senac Itaquera – grátis – endereço: Av. Itaquera, 8266 – fone: 2185-9200.Data: 24 e 25/03/11 – das 19h00 às 22h00 – carga horária: 6 horas.
  • Palestra – Cidadania, meio ambiente e tragédias – Senac Itaquera – entrada 1 garrafa de água ou 1 produto de higiene e limpeza.Data: 24/02/11 – das 14h00 às 15h00 e das 19h30 às 20h30.

Próxima reunião
16/03/11 – 4ª feira – 14h30 – Casa do Cristo Redentor – CCR –
Rua Agrimensor Sugaya, 986 – Itaquera – fone: 2523-6222
           
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Hospital Santa Marcelina faz campanha de combate ao câncer de mama

O hospital proporcionará momentos de orientação, triagem e consultas médicas em parceria com o Shopping Metrô Itaquera

O Hospital Santa Marcelina realiza no dia 12 de março, sábado, a 4ª Campanha de Prevenção do Câncer de Mama. A expectativa de atendimento é realizar cerca de 1.000 consultas médicas no período das 8 às 16 horas por médicos especialistas.

“A incidência do câncer de mama no Brasil chega a 50 mil casos novos por ano com 1 milhão de mortes anuais. São 50 casos para cada 100 mil habitantes. Na região leste de São Paulo, que possui cerca de 2,5 milhões de mulheres, a prevalência é semelhante”, ressalta o coordenador da Saúde da Mulher do Hospital Santa Marcelina, Marcos Ymayo.

As interessadas em participar podem passar pelo Shopping Metrô Itaquera, onde terá um local para receber orientações sobre o câncer de mama que serão feitas pela equipe de enfermagem da Escola Sophia Marchetti, nutrição e o Voluntariado Santa Marcelina, que desenvolve atividades com mulheres que fizeram mastectomia (cirurgia para retirada parcial ou total do seio). Todas as interessadas nas consultas médicas haverá a necessidade de passar por triagem e consultas no Ambulatório Médico de Especialidades – AME.

Serviço:

4ª Campanha de Prevenção do Câncer de Mama - Data: 12/3 – Sábado - Horário: Das 9h00 às 16h00

Atividades:
  • Terminal de Ônibus Metrô Corinthians-Itaquera:Orientações de nutrição, prevenção contra o câncer de mama, aferição de pressão arterial e medição de massa corporal
  • Ambulatório Médico de Especialidades – AME:triagem, consultas médicas e agendamento de exames, caso seja necessário
  • Endereço das consultas: Rua Santa Marcelina, nº 400, Itaquera - AME
  • Gratuito
  • Informações: 11-2070-6060
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REUNIÃO REDE SOCIAL ITAQUERA
Data: 16/03/2011
Horário: 14h30 às 16:30
Local: CCR – Casa do Cristo Redentor – Rua Agrimensor Sugaya, 986 – fone: 2523-6222
Mediadora: Rita Puosso
·         Presença
Cássia – PAF da Fundação Comunidade da Graça            
Irimar, Vera e Raquel – Casa do Cristo Redentor
Luciana – Facesp/Sebrae
Madalena – SAE Líder II
Willians – ABC Dinda 
Irmã Sônia e Licinia - CCA Sta. Marcelina
Rita – Senac
Antonio Primus – Produtor Cultural
Adriana – Obra Social Dom Bosco
Risciane – OSCIP O Caminho
Goretti e Helena CEAT Líder
Lourdes – Agente de Desenvolvimento Local
Nivaldo – Fundação CASa Guaianazes
Liana – INRI – Ong Socioambiental
Daniela – Centro Social Marista J. Robru
Juliana – Projeto Bitucaivos
Pauta
Apresentação dos presentes.
Leitura do texto Mulheres Celtas – Coleção Frases, dicas e histórias, vol. 9.
Anotar Missão e Visão.
Parcerias para 2011
Discussão do formato do Evento Feira para maio/2011.
·         Principais tópicos discutidos
Recebemos novos integrantes na reunião: Irimar e Vera - 2 novos  representantes da Casa do Cristo Redentor, Juliana – Projeto Bitucaivos, Liana – ONG INRI, Helena – CEAT, Antonio Primus – produtor cultural, Licinia – CCA Sta. Marcelina, , Risciane – ONG O Caminho, Luciana – Facesp/Sebrae.
Realizamos a leitura em grupo do texto trazido pela Raquel – CCR e conversamos sobre o papel da mulher na sociedade atual, já que o texto foca a MULHER, em homenagem ao dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher.
Willians comentou da reunião que teve com os artesãos da Loja de Solidariedade e também a reunião com a Unicastelo.O grupo sugeriu que a feira desse ano seja realizada nas dependências do Campus onde fica a loja e o projeto Dinda, por comportarem mais estandes e pessoas.Willians conversará com a Unicastelo e nos dará posição em reunião marcada para 22/03/11, às 14h00 na Dinda.à princípio a Feira será entre os dias 06 e 06/05/11, das 09h00 às 21h30 e o mesmo nos informou que está concretizando parceria com uma organização que monta estandes em feiras, sem custo.Haverá também a programação cultural da feira, o grupo criará a programação da mesma.Após Willians expor as dificuldades financeiras do projeto social Dinda, sugerimos que seja criada uma barraca  para exposição e vendas para a Dinda e cada um presente na reunião de hoje trará um produto de sua entidade para ser oferecido gratuitamente à essa barraca.
Iniciamos uma discussão para criação do nome da Feira, surgiu um nome e o Antonio Primus ficou com a responsabilidade de trazer mais sugestões ao grupo.Nome sugerido hoje: Feira da Solidariedade – enlaçando arte e cultura.
E relação a reunião anterior, Rita deu retorno dos contatos que fez convidando pessoas e organizações novas para a reunião da Rede e que conseguiu trazer novos integrantes para a reunião de hoje, mas o esforço permanece para trazer os outros nomes sugeridos (escolas públicas da região, AIRI, CDLI, Faculdades, SESC, Subprefeitura de Itaquera, professores de artesanato, CONSEG, SENAI, CRAS, UBS, Centro de Cidadania da Mulher, Saúde da Família, Imprensa Local, PM, GCM, CDLI, Fórum Desenvolvimento Zona Leste, Consulado da Mulher, ETEC, Shopping Itaquera, Corpo de Bombeiros e Hospital Santa Marcelina).
Conclusão do exercício de Missão e Visão. Rita ditou as frases finais após serem avaliadas e aprovadas pelo técnico de desenvolvimento social do Senac Itaquera.
MISSÃO REDE SOCIAL ITAQUERA: Fortalecer a articulação de Itaquera e região e ser reconhecida por suas ações de protagonismo para o desenvolvimento local.
VISÃO DA REDE SOCIAL ITAQUERA: Até 2020, ser agente catalisador da qualidade de vida de Itaquera e região, assim como auxiliar na manutenção das conquistas.
Nivaldo nos informou que em 12/02/11 aconteceu o evento Mutirão da Cidadania na Pça. Princesa Isabel, região central da cidade, prestando atendimento diversificado de serviços públicos e que a organização do evento gostaria de trazer o mesmo para a ZL, Nivaldo trará o grupo para uma reunião com a Rede Social, para alinharmos uma ação conjunta.
Juliana explicou sobre o Projeto Bitucaivos, que trata da consciência social de coletas das bitucas de cigarro espalhadas pela cidade.Alinharemos uma ação em conjunto com a Rede Social.A ONG é composta na maioria por jovens e confecciona um coletor de bitucas em canos de PVC usados, que são  pintados e  espalhados pela cidade – BITUCÃO.

Informes

  •  Casamento Comunitário – Parque do Rodeio – maio
  • Simpósio de Fisioterapia – Unicastelo - maio
  • Palestras de MEI – Micro Empreendedor Individual – SEBRAE
  • Cursos profissionalizantes de 40 dias – parceria CEAT/Ministério do Desenvolvimento Social
  • Baile da Lua Cheia de Amor – ONG O Caminho – 26/03/11- 19h30
  • Aniversário ONG Fala Negão – 26/03/11 -  09h00
  • Festa do Pastel e Bazar de Roupas em boas condições – 26/03/11 – 13h00
  • Inauguração da Fábrica de Cultura – 19/03/11
Próxima reunião
06/04/11 – 4ª feira – 14h00 – OSCIP O Caminho
Rua São Sergio, 400 – São Matheus – fone: 2011-4484


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Cerca de 24 mil crianças e adolescentes vivem nas ruas de 75 grandes cidades..."

Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual
Para especialistas, falta de creches e de políticas específicas leva crianças às ruas
Cerca de 24 mil crianças e adolescentes vivem nas ruas de 75 grandes cidades brasileiras e são privadas de direitos fundamentais, segundo pesquisa do Conanda

São Paulo – A falta de creches e de políticas públicas é segundo o promotor da Vara de Infância e Juventude Wilson Tafner, um dos principais fatores para que haja quase 24 mil crianças no Brasil em situação de rua. Jovens de todos os estados foram entrevistados em levantamento do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que abordou o perfil, as privações de direitos fundamentais e a convivência familiar.

Tafner utilizou o exemplo dos bairros mais pobres da cidade de São Paulo, em que existe defasagem de aproximadamente 60 mil vagas nas creches, o que prejudica o atendimento das crianças na primeira infância. "As mães, que geralmente acabam sustentando a família, saem para trabalhar e não têm com quem deixar os filhos, que acabam sendo cuidadas por vizinhos ou irmãos mais velhos. Mas é muito difícil manter a criança dentro de casa e muitas acabam passando o dia na rua", disse.

A pesquisa constatou, entre outros pontos, que 59,1% das crianças em situação de rua dormem na casa de pais ou parentes, mas passam o dia fora desse local. Promovido também pela a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idest), o estudo teve caráter censitário e percorreu 75 municípios de maios de 300 mil habitantes, incluindo capitais.

O alcoolismo, violência doméstica, falta de condições de vida e abuso sexual – motivos reportados pelos menores com um percentual de 70% na pesquisa do Conanda – se somam aos fatores segundo o promotor. "Por conta de abuso, se encaixaria na hipótese de que essas crianças tenham apoio de tias, avós, parentes que elas possam pernoitar, mas por ausência da família ou instituição que as acolhessem, passam o dia nas ruas".

Tafner entende que esse tipo de estudo permite identificar carências de ações do poder público para reduzir o problema. Ele cita um pedido feito a respeito de dados sobre os casos de internação na Fundação Casa (antiga Febem), em São Paulo. Segundo o promotor, o bairro de origem com maior número de adolescentes internados é Brasilândia seguido de áreas nos extremos das zonas sul e leste, todas as regiões periféricas.

"Se os bairros de origem destas crianças são justamente os que têm IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo e índices de analfabetismo, desemprego e violência mais elevados, é mais fácil chegar numa conclusão de onde e como as políticas sociais precisam ser mais presentes", defendeu.

Estas medidas para o reforço da política pública também são consideradas essenciais para a conselheira do Conanda, Glícia Salmeron. "É preciso o fortalecimento das famílias que vai desde a geração de renda à melhor distribuição de recursos e trabalho que incentive na relação de pais e filhos. Vou além: na responsabilidade de todos nós de mudar o olhar que temos a respeito destas crianças de rua", pontuou.

Para Glícia, a sociedade contribui para que as crianças em situação de rua continuem no estado que se encontram. "Estes jovens que pedem esmola e que fazem trabalho de flanelinha na rua são vítimas do nosso modelo de sociedade. Nós vemos estes jovens com olhar de dó, não de respeito e fazer mudar a situação".
Relação familiar
Em um dos dados apontados pela pesquisa, 55,5% das crianças em situação de rua declararam ter convivência boa ou muito boa com a família, apesar da maioria ter saído de casa por conta de violência doméstica e pobreza. Mais de 59% delas passam a noite em casa, mas vivem pelas ruas vendendo objetos de pouco valor e exercendo atividades como engraxates e flanelinhas.
Marcelo Caran, coordenador de projetos da Fundação Travessia, acredita que é um equívoco colocar toda a culpa no conflito familiar e não levar em conta um contexto mais amplo. "Nem toda criança e adolescente que está na rua é por motivo de família em conflito. Chamamos isso de contexto expulsivo, não se pode culpar isso porque isso vai além deste fator. O conceito familiar influencia, mas não pode se achar que colocando o foco nisso haverá resultado", argumentou.
Segundo Caran, um dos motivos para o afastamento da convivência familiar é a falta de estrutura nas comunidades mais afastadas. "Na grande maioria, estas crianças vêm de famílias numerosas que os pais já são vitimizados pela falta de dezenas de outras questões e a comunidade não tem atrativo nenhum para estas crianças. No momento que as regiões centrais a população age de forma a comprar e oferecer coisas, eles acabam sendo atraídos e esta situação de rua acaba sendo uma possibilidade de vida também", finalizou.
fonte:
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/03/para-promotor-falta-de-creches-e-politicas-publicas-levam-criancas-as-ruas